sábado, 2 de agosto de 2008

a casa era na face do morro voltada para o nascente
a cera na cara do moço voltado para a mãe

a intenção era outra
mas o dia já passou


a sós o som no nada
lá o tempo era outro

a cena do moço na casa voltado para a parede
demora mas aprende



dava pra ver como o sol nascia ali
dava pra sentir o frio
dava pra ouvir a cachorrada latindo

a minha cadelinha não entende
as coisas triviais do meu dia
ali o tema era outro

arranhando o friso
que tem no tempo de cada tempo
riscando o vidro
que dava pra ver como o sol batia
amarrando o verso
pra entender como a vida funcionava

13 comentários:

  1. mudaste??

    (suas poesias estão ficando conhecidas por aki tbm)

    bjuuuu

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  2. na verdade é a casa que eu morei a vida toda
    mas sempre fui hóspede::hoje mais do que nunca

    mais uma vez parto daqui, amanhã

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  3. é! mudei mesmo

    gostou?

    aceito sugestões!!

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  4. Que bom, novos leitores. Eu por aqui também...um prazer!
    Bjs, Karol.

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  5. Oi.
    Estamos quites então..pq eu adorei sua poesia.

    A alegria aqui é outra.
    Fica à vontade em MôBlog.
    Beijos

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  6. e entendeu mesmo como a vida funciona?

    >>

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  7. Sensacional poesia! Meus parabéns. Como digo sempre, o Brasil reinventou a poesia beatnik. Obrigado por comentar nos meus blogs. Eu tenho dois blogs abertos, o "Exdruxulia 2008 - Provérbios esdrúxulos ou de difícil compreensão" e o "Modelos de cartas de suicídio". Se quiser participar de um deles, é só avisar que mando convite. Ah, eu também acho o "Super Resumos" muito engraçado. Abraço!

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