pensa dois três minutos e não sai mais
do pensamento
brotam frases indecentes
paro por aqui
as persianas enroscam
a lâmpada queima
os cartazes descolam
o vento não pede licença
para se por no meio
escuro mentira:
tudo muito claro não paro
te lanço no quente da minha pele
no ardor de tanta noite envolve
na minha roupa que não me contem
nos palavrões que te chamo safada
que te grito rouco em gemido másculo
que te faço calo com meu dedo na sua gengiva
nos seus dedos que me desenham
nos seus peitos palma da minha mão
cabelos da nuca
unha na cintura saliva muita
na sua boca que te falo
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(...)
ResponderExcluirque me calo
morde a língua
grita dor prazer sem fim
suor escorre o sexo
que chora e gargalhada
p.s.:Não sabia o que comentar.
grande arthur, é desse tipo de conversa que a gente sobrevive. fiquei muito grato e admirado com essa interferência construtiva na poesia que eu propus aqui. felizmente tenho visto mais coisas desse jeito no cárdeo (vejam os comentários nos últimos textos), e isso demonstra a característica essencial dessa ferramenta-web: interação. a política do "puxar" o conteúdo e não o "empurrar". sejam bem-vindos todos os tipos de continuação e ramificação por aqui! a poesia não termina nem se limita no espaço de um papel, ou de uma página.
ResponderExcluirdos meus.
ResponderExcluirEu só senti que devia. abraço!
ResponderExcluirmó bom né véi?S
ResponderExcluirrá!
ResponderExcluiruma noite das boas
ResponderExcluirobrigado!
ResponderExcluirbons rabiscos os teus,
lembrei-me um texto do veríssimo, chamado, dar não é amar.
abraços (+_+).