O desenvolvimento de tecnologia com o objetivo de reproduzir a inteligência humana tem sido foco de muita atenção há anos. Diversas ferramentas úteis têm sido criadas desde então, entretanto os resultados obtidos foram muito aquém dos esperados.
Para tentar desenvolver uma máquina, capaz de tomar decisões autonomamente, como um ser humano, antes é fundamental definir e conhecer o conceito de inteligência profundamente. E principal, saber se isso é suficiente para que seja possível qualquer tipo de decisão.
O ser humano não possui essa consciência. Até hoje não se chegou nem perto de entender como as decisões são tomadas em sua vida. Mesmo assumindo a postura mais cética quanto às possibilidades de se haver algo parecido com o que seja um espírito.
Uma característica importante na inteligência, é a capacidade de aprender e evoluir. Isso só foi aplicado até hoje em escalas minúsculas. Além disso não se conhece a real natureza do aprendizado. E nem há evidência de que isso seja possível de se realizar. Tudo indica que o mais perto disso que se pode chegar seja imitar esse processo.
Seria até possível imaginar um robô que se passe na prática por um ser humano, sem uma análise mais aprofundada. Mas isso não é ser efetivamente "inteligente". Tudo em uma máquina precisa ser programado e previsto antes. Copiar não é ter a capacidade de criar, aprender, evoluir e tomar decisões.
Um robô é capaz até de fingir emoções, mas não de senti-las, pois elas não são perfeitamente entendidas e entendíveis. Não há como formular um algoritmo que explique e ponha em prática um sentimento, que por sua natureza, é algo que não se pode entender. Nem inventar uma máquina que seja capaz de criar esse algoritmo. Admitir isso seria negar uma parte intrínseca ao ser humano, que é o próprio desconhecimento, seus desejos e sofrimentos.
A inteligência humana evoluiu de um processo natural de milhões de anos. O número de conexões possíveis em um cérebro humano é maior do que a quantidade de átomos em todo o universo. O ser humano não desenvolveu sua própria inteligência. Isso já exclui qualquer esperança de criar robôs que gradativamente se evoluem até atingir um nível de inteligência satisfatório. É como esperar que um monte de formigas fabriquem uma pessoa. Pura ficção.
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