eu já tenho medo de seguranças vestidos
[de preto e tudo mais
a minha leitura branda já não se
[recorda mais do meu passado
[mórbido e confuso
de dias assim minha agenda
[já está cheia
vestidos longos e pretos
de patricinhas e as putas choram
[as lágrimas de dali
transcrevo toda a sensação de
[dias ruins
assim a perigosa chora lágrimas
[de cerveja
e discursos inflamados proferidos
[a poucos
ainda assim prefiro os encontros
de peito aberto furado de balas
de metralhadoras escapando
[em círculos
e livros lidos criados em voz alta
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lágrimas de cerveja.
ResponderExcluirque deícia!
beijos
belíssimo! bravo!
ResponderExcluiresse poema tem tudo a ver com o layout do seu blog
ResponderExcluirImpactante!
ResponderExcluirUma guerrilha urbana!
saudade dos nossos encontros de peito aberto furado de balas
ResponderExcluirvivam os saraus urbanos
ResponderExcluirpra você ver, my friend.
ResponderExcluireu me colocaria na frente desta metralhadora aí. uma morte esburacada, por que não?
"Pensei o quanto desconfortável é ser trancado do lado de fora; e pensei o quanto é pior, talvez, ser trancado no lado de dentro".
ResponderExcluirVirginia Woolf